2004/09/01

De volta ao mosteiro

Ai filhas, chega aqui um humilde servidor do Senhor e nem sabe por onde começar. Os pecados são tantos que isto está pior que o dilúvio de Noé.

Não sei mesmo se as vossas almas têm salvação. A vossa esperança é que a palavra do Senhor é uma promessa de perdão, claro que com algum sofrimento para aplacar esses vossos ímpetos de devassidão.

Mas antes, tenho eu próprio que ir colocar Frei Ferráz a par dos resultados da minha peregrinação pelos caminhos turtosos da fé e das minhas "vitórias" destes dias de sol intenso, muita areia e mar e de muitas privações (ai as minha noviças, sempre tão serviçais).

Foi duro minhas filha, muito duro, duríssimo mesmo. Vejam só o que o belzebu colocou nas praias onde a minha penitência estava a ser cumprida.


"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
I João 1:9


A minha alma deve ser muito valiosa para ele, pois nunca se viu um tal "desparrame" infernal de "isco", desta qualidade, assim juntinho. É certo que a temperatura desceu significativamente no Inferno (o que foi notório até cá em cima na terra) e parece que alguns diabinhos se queixaram inclusive, que este foi o pior Inverno (Verão) dos últimos 2000 e tal anos, com a deslocação de todas estas "brasas" para o caminho deste vosso confessor.

Digam-me lá vocês se isto não são tentações a mais para a minha idade?

Mas resisti, resisti e resisti minhas filha, resisti tanto que ainda me dói... Uiiiiiiiiii!

Mas sinto o eu espírito muito mais forte e a minha fé continua firme na intenção inabalável de distribuir as penitências que vos elevarão à glória do descanso eterno no reino de paz e amor do Senhor.

Agora tenho de ir falar com Frei Ferráz e espero que ele seja tão condescendente comigo, como eu sou com vocês.

Amén


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